A amniocentese é um exame pré-natal que se realiza aproximadamente após a 15º semana de gravidez (entre a 15ª e a 18ª semana). Depois do médico ter acesso aos resultados dos testes do 1º Trimestre.
A amniocentese fornece informação sobre a composição genética do bebé. Através dele identificam-se problemas no desenvolvimento do bebé, como o Síndrome de Down, e quase todas as outras anomalias cromossómicas. Consegue ainda detetar doenças genéticas como a fibrose quística, a doença de células falciformes e a doença de Tay-Sach, para além de defeitos abertos no tubo neural.
Amniocentese razões para a fazer:
- Se tem 35 anos ou mais. Bebés nascidos de mulheres de 35 anos ou mais têm um risco de sofrer de malformações genéticas, como a Síndrome de Down.
- Quando um teste de rastreio pré-natal deu positivo. Se o resultado de um teste de rastreio, como a 1ª ecografia pré-natal ou o exame de translucência da nuca, são positivos ou preocupantes o médico poderá querer confirmar o diagnóstico para ter a certeza do que se passa com o bebé.
- Nos casos em que houve uma gravidez anterior com malformações à nascença. A gravidez atual pode ser considerada de alto risco.
- Nas famílias em que há história familiar com mal formações genéticas. Quando existe probabilidade de serem portadores de uma má condição genética conhecida.
Como é feito o procedimento?
A amniocentese é um exame pré-natal, cujo o procedimento não demora mais de 30 minutos. A remoção do liquido, em si mesmo, não demora mais de 30 segundos.
É feita uma ecografia para saber onde está uma bolsa de liquido amniótico, cuja distância esteja segura do bebé e da placenta. Em seguida, o técnico ou o médico, guiado pela ecografia, introduz uma agulha fina, comprida e oca através da parede abdominal e uterina, e extraí o liquido amniótico.
O incómodo sentido durante o exame é variável de mulher para mulher. A sensação de dor muscular, de picada ou pressão são alguns dos sintomas mais descritos pelas mulheres que fazem o exame.
Apesar de ser um exame comum, existe um risco ainda que reduzido (de 1 em 200 e 1 em 400) de aborto espontâneo.
Testes pré-natal alternativos e menos invasivos
Test Nace Plus
É um teste pré-natal não invasivo, alternativo à amniocentese, e de alta fiabilidade. Destina-se a despistar a presença alterações cromossómicas, com a enorme vantagem de não põe em risco a gravidez.
Indicações
Todas as mulheres que queiram despistar a presença de alterações cromossómicas no feto, sem pôr em risco a sua gravidez. Já que para realizar este teste basta colher uma pequena amostra de sangue do braço, tal como se faz em qualquer análise de rotina.
Teste especialmente indicado para mulheres com risco elevado de anomalias cromossómicas após rastreio do 1º trimestre (análise hormonal e ecográfica) ou por gravidez anterior com Síndrome de Down e no caso de gravidez gemelar.
Resultados – Alta fiabilidade
O teste pré-natal utiliza uma tecnologia avançada que comparar o ADN fetal com o materno para detetar as trissomias com grande precisão e fiabilidade.
O test Neo 24 deteta 99,9% dos fetos com Síndrome de Down e outras alterações cromossómicas frequentes.
Testemunho Sónia G.
“Ter o máximo de informação sobre o nosso bebé fez sempre parte dos nossos planos”
Fiz dois tratamentos de Fertilização in vitro no IVI Lisboa, e engravidei de uma menina muito desejada. Penso que à semelhança de qualquer família que passa pelo choque de receber uma notícia de infertilidade, superar cada etapa do processo, é uma vitória. Essas etapas para mim foram mais do que aquelas que eu desejaria, dado que exigiu muito de mim. Senti-me desgastada e houve fases em que tive que ir buscar forças onde não sabia que tinha. Tive a sorte de ter o meu companheiro ao meu lado. Com a grande vantagem de ele me compreender. A dádiva de ter em quem me apoiar e com quem partilhar os momentos de maior aflição. Abençoada por ter com quem festejar as etapas superadas positivamente.
Quando soubemos que a beta era positiva, todo o foco mudou. Passámos de lutar por um sonho, para a dita concretização: a gravidez. Mas até estes 9 meses em estado dito de graça, são complicados para quem se habituou a ser quase uma guerreira nos tempos em que esteve em tratamento de fertilidade. As consultas mensais com o obstetra, as ecografias, as análises são tudo momentos vividos com muita expetativa. E não vou esconder que com ansiedade. Pensar que algo pudesse não estar bem, depois de tanto esforço … era como abrir a janela e deixar voar todo um sonho, um projeto de vida.
“Quando o obstetra abria os resultadas das ecografias ou das análises, o meu coração batia tão forte, que quase o podia ouvir”
Lembrou-me no final do primeiro trimestre quando na consulta o médico nos falou da possibilidade de fazermos um teste pré-natal para descartar a possibilidade do bebé ter Síndrome de Down ou alguma outra anomalia genética. O médico referiu que por ter mais de 36 anos este exame era importante. Transpareci seguramente algum nervosismo e ele acalmou-me. Explicou-me que atualmente já existem testes não invasivos e de alta fiabilidade. E que não haveria que temer o resultado. Seria uma forma de antecipar qualquer cenário menos favorável e as decisões necessárias de forma atempada.
Como combinado na semana 106 de gravidez apresentei-me para fazer o exame. Foi muito simples. Em tudo similar a uma análise de sangue de rotina. Sentei-me, colheram-me o sangue do meu braço e pronto!
Resultados do exame pré-natal
Quando os exames chegaram e soubemos que estava tudo bem com o bebé foi a sensação de mais uma etapa superada. Uma vitória para somar às anteriores. A sensação que ter a máxima informação sobre o nosso bebé é algo que nos tranquiliza.
“Lutem pelo vosso sonho e peçam ajuda a um especialista”
Quando me perguntam que conselho daria a quem não consegue engravidar de forma natural, digo sempre que peçam ajuda. Ajuda a especialistas que nos dão a mão e nos traçam um rumo. É bom esse apoio. Dá segurança e muita confiança que estamos no caminho certo para a concretização do sonho. Ter um bebé lindo a crescer em casa!
1 comentário
Vocês realizam o exame de teste de adn fetal? Se sim qual o valor, por favor.