- Nome, cargo e há quantos anos estás no IVI Lisboa?
Sou a Maria Rita Salgueiro Dias. Estou no IVI desde o início graças ao facto de ser uma “substituta”, passo a explicar: a equipa que ia abrir o IVI Lisboa estava formada, e uns dias depois houve uma colega que desistiu. Entrei para a substituir. Comecei como auxiliar de consulta, e estive nessa função durante 7 anos, e desde há 3 anos que sou secretária do laboratório FIV.
- Qual a razão que te levou a escolher a tua profissão?
Foi um acaso pois candidatei-me para administrativa. Quando vim à entrevista propuseram-me o lugar de auxiliar de consulta do qual nada sabia. Aceitei o desafio e adorei a experiência pois aprendi muito. Entretanto surgiu a necessidade no departamento do laboratório FIV ter alguém que os apoiasse administrativamente e convidaram-me.
- O teu trabalho envolve tratar de muita burocracia. Queres explicar-nos em que consistem as tuas principais tarefas? E a importância delas para o funcionamento da clínica?
As minhas tarefas são:
Enviar os relatórios dos ciclos aos casais. Para tal necessito confirmar se todos os campos estão devidamente preenchidos. É um trabalho que requer atenção.
No caso de casais estrangeiros, tenho que confirmar se o casal tem tudo em ordem no que diz respeito a consentimentos e serologias, antes da punção ovárica.
Inserir dados de todos ciclos que fazemos na clínica para efeitos de estatística, numa base de dados do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).
Mais ou menos um mês após o parto ligar aos casais para saber como correu a gravidez, o parto e relembrar que nos devem fazer chegar um documento que lhes é entregue na última consulta connosco. Nesta tarefa tenho a ajuda preciosa da Enf.ª Joana Porteiro.
- Queres partilhar alguma história que tenha marcado o teu percurso no IVI?
Tenho tantas que nem sei bem de qual falar. Quando estamos em consulta com o médico é normal criarmos laços com os pacientes, mais com uns do que com outros, mas todos vão deixando um pouco de si. Como é óbvio os que vieram de início são os que mais me marcaram, pois tudo era novidade para mim também.
Lembro-me de me ter emocionado quando assisti à primeira ecografia gestacional, ao viver a reacção dos pais e fiquei pasmada pelo facto de ser possível ouvir o batimento cardíaco num ser milimétrico.
Ao longo destes anos ri-me, emocionei-me e chorei.
- O IVI faz 10 anos, diz-nos uma palavra que traduza o melhor de cada ano que passaste no IVI?
Desafio – Novidade – Aprendizagem – Companheirismo – Amizades – Excelência – Orgulho – Inovação – Crescimento – Humildade – Entreajuda.
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