O Teste Genético Pré-implantação (PGT) deteta e previne a transmissão de doenças graves causadas por alterações genéticas e cromossómicas nos embriões, para que os filhos nasçam sem doenças hereditárias.
O Teste Genético Pré-implantação (PGT) é o diagnóstico de alterações genéticas e cromossómicas nos embriões, antes da sua implantação, para conseguir que os filhos nasçam sem doenças hereditárias. Esta técnica de procriação medicamente assistida requer sempre um tratamento de Fertilização in Vitro (FIV) com Microinjeção de espermatozoides (ICSI), para dispor dos embriões no laboratório.
EQUIPA MÉDICA
Graças a uma equipa de mais de 1000 profissionais dedicados ao seu tratamento, o IVI converteu-se numa das referências mundiais no campo da procriação medicamente assistida.
TECNOLOGIA
O IVI é pioneiro em tecnologia de procriação medicamente assistida para oferecer os melhores resultados.
ATENDIMENTO
97 % dos nossos pacientes recomenda o IVI. O IVI oferece atendimento personalizado e acompanhamento em todas as fases do tratamento.
QUALIDADE/PREÇO
Não somos a opção mais cara. Somos a que mais alternativas de tratamento oferece para conseguir resultados.
O IVI conseguiu em 2006 pela primeira vez no mundo que um casal portador de linfohistiocitose tivesse um bebé graças à técnica de procriação medicamente assistida PGT.
Embora a doença cromossómica mais conhecida seja a Síndrome de Down, que se dá porque o embrião tem o cromossoma 21 triplicado em vez de um 21 do pai e outro 21 da mãe, esta não é a doença mais frequente nos PGT realizados no IVI. As doenças mais frequentes nos casais que recorrem ao IVI são a Síndrome X-frágil – atraso mental em homens-, a Doença de Huntingon – transtorno motor- e Distrofia Muscular- transtorno grave dos músculos.
Nos casais cuja indicação é uma doença monogénica, o diagnóstico molecular permite identificar que embriões são geneticamente normais ou estarão afetados pela doença motivo de estudo. Nos casais cuja indicação é um estudo cromossómico, o diagnóstico citogenético molecular permite identificar embriões normais ou equilibrados para os cromossomas incluídos no estudo. Para os estudos de anomalias cromossómicas numéricas podem utilizar-se duas técnicas: técnica de FISH (Hibridação «In situ» fluorescente) e técnica de «arrays» de CGH.
O estudo de FISH em espermatozoides, anterior ao tratamento de procriação medicamente assistida, permite avaliar a presença de anomalias cromossómicas nos espermatozoides e determinar o risco de transmissão para a descendência. Esta técnica destina-se a pacientes com maior risco de apresentar alterações cromossómicas, casais com abortos de repetição ou casais sem sucesso na procriação medicamente assistida por causa de uma anomalia paterna. Nestes casos consegue-se analisar os cromossomas 13,18, 21, X e Y, cujas anomalias poderiam dar lugar a abortos ou a recém-nascidos vivos com doenças cromossómicas.
A hibridação «in situ» fluorescente (FISH) consiste em marcar com sondas de ADN fluorescentes cromossomas específicos no núcleo dos espermatozoides para determinar se apresentam uma alteração cromossómica. O FISH é de grande utilidade para ajudar os casais que consultam algum especialista devido a um problema de infertilidade.
Há um bom número de pacientes que recorrem procriação medicamente assistida, quer por terem sofrido uma série de abortos de repetição, quer por terem a suspeita de que podem ter um problema cromossómico. Todos estes casais e aquelas mulheres que tenham ultrapassado os 40 anos e não consigam conceber de forma natural são candidatas a recorrer a um PGT com «arrays» de CGH, através do qual se poderão rever os 23 pares de cromossomas, com a finalidade de que possam conceber um bebé saudável.
Há apenas alguns anos, o Diagnóstico genético do embrião só permitia ver 9 dos 23 pares de cromossomas. Graças aos «arrays» de CGH submetem-se a exame os 23 pares de cromossomas para despistar aneuploidias antes da implantação. As aneuploidias são alterações na dotação cromossómica que podem produzir fracassos de repetição em ciclos de procriação medicamente assistida, abortos espontâneos e cromossómicos em recém-nascidos. Esta tecnologia permite identificar no laboratório que pré-embrião é saudável e qual não é. O PGT com «arrays» de CGH está indicado para pacientes de aborto recorrente e casais com risco de apresentar anomalias cromossómicas na descendência, mas também para aquelas pacientes que tenham mais de 40 anos e vão fazer a gestação dos próprios óvulos.
A finalidade do PGT é poder analisar os pré-embriões no laboratório após tê-los fecundado in vitro e antes de serem transferidos para o útero materno. Através de uma biopsia, procede-se à análise desses pré-embriões, permitindo diferenciar os saudáveis dos afetados e, assim, o médico pode transferir aqueles que vão dar como resultado a concepção de um bebé totalmente saudável.
A técnica de reprodução assistida de PGT é o resultado da combinação da Fertilização in Vitro, da biopsia de células pré-embrionárias através da micromanipulação e das técnicas de diagnóstico citogenético e molecular.
O IVI dispõe de um laboratório específico de PGT onde se estuda cada caso de forma individualizada. As taxas de sucesso, a personalização do tratamento e a alta qualificação dos biólogos e embriólogos que trabalham nos laboratórios do IVI converteram o grupo numa referência nesta técnica.
Lista de doenças monogênicas
O que são os cromossomas e os genes?
Todas e cada uma das células que formam o nosso corpo têm no seu núcleo 46 cromossomas (23 do pai e 23 da mãe)
Os cromossomas são constituídos por uma substância chamada ADN que contém a nossa informação genética. A referida informação está dividida em milhares de pequenos fragmentos que recebem o nome de genes. Existem portanto duas cópias de cada gene, procedendo uma da mãe e outra do pai.
Que alterações dos cromossomas e genes podem ocasionar doenças?