A equipa do IVI tem consciência da inquietude gerada pela incerteza dos últimos dias e semanas sobre o impacto da pandemia da COVID-19 na nossa vida diária e, de modo específico, no seu plano de tratamento connosco delineado. Enviamos todo o nosso apoio e queremos dar-lhe informação correta sobre os aspetos práticos da gestão da situação.
Estamos a monitorizar as evoluções da pandemia e a adaptar o nosso serviço à realidade, cambiante a cada momento, no sentido de protegermos os nossos pacientes e colaboradores.
Em sintonia com o recomendado nos últimos dias pela Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE), pela Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR) , pelo Grupo IVI Global e pelo Presidente da República de Portugal, informamos os serviços mínimos que estamos a oferecer nesse momento na nossa clínica de Lisboa:
Serviços mínimos:
- Daremos continuidade aos ciclos FIV e de Ovodoação que estão iniciados, com expressa recomendação para criopreservar os embriões e não realizar a transferência em fresco;
- As consultas gestacionais que estão a ser programadas;
- As urgências médicas de pacientes IVI que necessitem de aceder à nossa clínica.
Suspendemos, por um período inicial de 15 dias, qualquer início de tratamentos de procriação medicamente assistida.
Recomendamos, a partir de agora e por um período inicial de 15 dias, a suspensão dos seguintes procedimentos, que serão, no entanto, avaliados caso a caso com o seu médico:
- Os ciclos de Inseminação Artificial que estejam iniciados;
- Qualquer tipo de transferência de embriões;
- As consultas presenciais que puderem ser substituídas por consultas online.
Medidas preventivas:
Na clínica, já há alguns dias, reforçamos as medidas preventivas, a fim de protegermos os nossos pacientes e colaboradores, tais como:
– Colocação de fita no balcão da receção de atendimento, para salvaguardar uma distância de segurança entre rececionista e pacientes;
– Com a mesma finalidade anteriormente descrita, reorganização da disposição das cadeiras da sala de espera;
– Uso de máscara por parte dos profissionais que, para o exercício das suas funções, devem estar com a face próxima da do paciente
(nomeadamente, as enfermeiras que fazem extrações de sangue);
– Limpeza sistemática dos objetos e superfícies de acesso comum nas instalações da clínica.
Ao chegar à clínica o que devo fazer:
No caso de se deslocar à clínica, é importante que siga as seguintes recomendações:
– Ao chegar à clínica e sempre que tocar em objetos ou superfícies de acesso comum, lave as mãos com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos;
– Evite saudações de aperto de mão;
– Evite estar frente a frente com outras pessoas numa distância inferior a 2 metros;
– Evite vir acompanhada (quanto menor for o número de pessoas a circular, maior a segurança de todos);
– Se for inevitável vir acompanhada, evite entrar no consultório médico ou ir à sala de extração de sangue acompanhada.
Em caso de ter dúvidas o que devo fazer?
Se tiver alguma dúvida, não hesite em contactar-nos, através do telefone 218 503 210 ou pelo e-mail ivilisboa@ivirma.com.
Contudo, estamos a ponderar a criação de um e-mail especifico para dúvidas sobre a Covid-19, que informaremos quando estiver ativo.
Agradecemos a sua confiança e recordamos que no nosso site pode encontrar uma secção de perguntas Frequentes mais detalhada sobre a COVID-19 e a gravidez.
Além do mais, pode contactar-nos através das nossas redes sociais no Facebook, Instagram e Twitter.
Cabe destacar que as medidas acima descritas não se encontram motivadas por indícios de que a infeção pela COVID-19 seja mais grave na mulher grávida, ou de que haja indícios de risco para a gravidez, em si, se houver uma infeção ao longo do seu primeiro trimestre. Na verdade, os escassos dados disponíveis são tranquilizados em ambos sentidos. Ditas medidas restritivas estão motivadas pela necessidade de restrição de circulação das pessoas em geral, com o intuito de atenuar a disseminação da COVID-19 na população portuguesa.
É expectável que, em poucos dias, tenhamos novos dados concretos sobre as orientações do Governo Português referente ao Estado de Emergência ontem declarado e assumimos consigo o compromisso de voltar a contactá-la para explicar eventuais implicações práticas que as mesmas tenham no seu tratamento médico.
Mais uma vez obrigado pela confiança.
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