O Grupo IVI-RMA Global apresentou esta semana mais de 40 estudos no Congresso da Sociedade\u00a0 Americana de Medicina Reprodutiva.\u00a0Dois desses estudos desmentem mitos populares que defendem que uma dieta livre de gl\u00faten e que a doen\u00e7a cel\u00edaca influencia a fertilidade e os resultados dos tratamentos de procria\u00e7\u00e3o medicamente assistida.<\/p>\n
Estes estudos s\u00e3o os primeiros grandes projetos de investiga\u00e7\u00e3o que analisam os resultados de um tratamento de procria\u00e7\u00e3o medicamente assistida<\/strong> de pacientes que n\u00e3o consomem gl\u00faten<\/strong>, e a frequ\u00eancia da doen\u00e7a cel\u00edaca<\/strong> entre os pacientes inf\u00e9rteis<\/strong>. Uma das investiga\u00e7\u00f5es mostra que os pacientes<\/strong> que fazem uma dieta livre de gl\u00faten<\/strong> obt\u00eam taxas de sucesso<\/strong> nos tratamentos<\/strong> de fertilidade iguais aqueles que a consomem<\/strong>. Mostrando assim que \u00e9 um mito<\/strong> que deixar de comer gl\u00faten ajuda a engravidar. <\/strong><\/p>\n A segunda investiga\u00e7\u00e3o revela que a doen\u00e7a cel\u00edaca<\/strong> e a infertilidade<\/strong> n\u00e3o est\u00e3o relacionadas<\/strong>. De facto, a taxa de sucesso dos tratamentos de procria\u00e7\u00e3o medicamente assistida dos pacientes cel\u00edacos s\u00e3o iguais \u00e0s dos pacientes n\u00e3o afetados pela doen\u00e7a.<\/p>\n \u201cA ideia que o gl\u00faten afeta a fertilidade e os resultados da medicina reprodutiva ganhou eco nos \u00faltimos anos. No entanto, n\u00e3o h\u00e1 evid\u00eancia que sustente esta teoria\u201d, assegura o Prof. Richard T. Scott, CEO do IVI-RMA Global e coautor do estudo. \u201cEstas junto \u00e0s restantes investiga\u00e7\u00f5es apresentadas na ASRM e levadas a cabo pelo IVI-RMA Global, mostram o nosso compromisso pelo progresso da medicina reprodutiva\u201d, explica.<\/p>\n Os estudos do IVI RMA-Global apresentados este ano na ASRM desmentem outros muitos mitos relacionados com a fertilidade e a medicina reprodutiva. Por exemplo, existe a cren\u00e7a popular que o \u00edndice de massa corporal<\/strong> (IMC), calculado<\/strong> a partir da altura <\/strong>e do peso<\/strong> do paciente, \u00e9 um indicador fi\u00e1vel da fertilidade<\/strong>. Por\u00e9m, uma investiga\u00e7\u00e3o recente<\/strong> do IVI-RMA Global, liderada pelo Dr. Scott, revela que a percentagem de gordura corporal<\/strong>, que tem em conta fatores como a altura<\/strong>, o peso<\/strong>, a idade<\/strong>, o sexo<\/strong> e a poss\u00edvel obesidade<\/strong>, s\u00e3o o melhor indicador<\/strong> das taxas de sucesso<\/strong> dos tratamentos de procria\u00e7\u00e3o medicamente assistida. Entre os resultados do estudo<\/strong> cabe destacar que, quanto maior \u00e9 a percentagem de gordura corporal<\/strong>, menor probabilidade<\/strong> h\u00e1 de um resultado positivo<\/strong>, algo que desmistifica a precis\u00e3o do IMC como um indicador de fertilidade.<\/p>\n Al\u00e9m de refutar mitos de fertilidade<\/strong>, os estudos do IVI-RMA Global<\/strong> apresentados pela ASRM de este ano tamb\u00e9m analisam como melhorar a tecnologia FIV<\/strong>. Uma investiga\u00e7\u00e3o<\/strong> descobriu que ao analisar a sa\u00fade<\/strong> dos embri\u00f5es<\/strong> diminuem a taxa de aborto espont\u00e2neo<\/strong>.<\/p>\n \u201cO objetivo principal do IVI-RMA Global \u00e9 ajudar os pacientes a obter gravidezes saud\u00e1veis, raz\u00e3o pela qual atribu\u00edmos uma grande import\u00e2ncia \u00e0 investiga\u00e7\u00e3o para assegurar que pomos \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o dos pacientes os melhores diagn\u00f3sticos e tratamentos para a ajudar a superar a infertilidade, conseguindo um beb\u00e9 saud\u00e1vel por cada gravidez\u201d, refor\u00e7a o Dr. Scott.<\/p>\n <\/p>\nOutros estudos IVI que desvendam mitos populares\u00a0<\/strong><\/h2>\n