<\/span><\/h4>\n\u201cComecei a ver as minhas amigas todas a serem m\u00e3es, e percebi que a minha realidade estava muito longe disso. Tinha sido promovida dentro de uma multinacional e a minha prioridade era trabalhar e mostrar resultados. Tinha \u201cbatalhado\u201d muito para ser promovida e a minha nova fun\u00e7\u00e3o iria envolver bastante disponibilidade e muitas viagens.<\/em>
\n Foi exatamente numa dessas viagens que me deparei com uma capa de uma revista feminina que falava sobre a congela\u00e7\u00e3o de \u00f3vulos. Sinceramente essa possibilidade para mim era totalmente desconhecida. Lembrou-me como se fosse hoje das \u201cborboletas\u201d que senti na barriga ao ver aquela capa. Comprei e li v\u00e1rias vezes o artigo. Tinha informa\u00e7\u00e3o bastante completa e inclusivamente expunha casos reais. Identifiquei-me com algumas dessas hist\u00f3rias. Havia uma rapariga que dizia com todas as letras: \u201ceu agora quero \u00e9 trabalhar, a minha carreira neste momento n\u00e3o \u00e9 compat\u00edvel com o desafio de ser m\u00e3e. Mas claro que quero ter fam\u00edlia, um dia \u2026 n\u00e3o agora. Por isso congelei a minha fertilidade. Ao menos sei que os meus \u00f3vulos est\u00e3o ali, que mant\u00eam a qualidade. Um dia se precisar recorro a eles.\u201d Parecia t\u00e3o \u00f3bvio que mal cheguei ao meu destino fui pesquisar sobre o assunto\u2026<\/em><\/p>\n