{"id":39283,"date":"2018-03-12T10:00:24","date_gmt":"2018-03-12T09:00:24","guid":{"rendered":"https:\/\/ivi.es\/?p=39283"},"modified":"2024-01-24T08:57:57","modified_gmt":"2024-01-24T08:57:57","slug":"endometriose-o-que-e-e-como-afeta-as-mulheres","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ivi.pt\/blog\/endometriose-o-que-e-e-como-afeta-as-mulheres\/","title":{"rendered":"Endometriose o que \u00e9 e como afeta as mulheres"},"content":{"rendered":"

A endometriose<\/strong><\/a> \u00e9 uma doen\u00e7a t\u00e3o dolorosa como desconhecida. Afeta<\/strong> cerca de 176 milh\u00f5es <\/strong>de mulheres<\/strong> em todo o mundo<\/strong> \u2013 calcula-se que uma em uma cada dez sofra com os seus sintomas. \u00c9 uma das principais causas de infertilidade<\/a><\/strong>. Consiste no aparecimento e crescimento do tecido endometrial fora do \u00fatero. Caracteriza-se por provocar fortes dores p\u00e9lvicas durante a menstrua\u00e7\u00e3o ou dor p\u00e9lvica cr\u00f3nica, que pode chegar a ser invalidante.<\/p>\n

A procria\u00e7\u00e3o medicamente assistida pode ser a resposta adequada para os problemas de fertilidade destas mulheres. A vitrifica\u00e7\u00e3o de ov\u00f3citos<\/a> pode ser a solu\u00e7\u00e3o para concretizar o projeto reprodutivo no futuro. Tanto para as mulheres que se submetem a uma cirurgia que possa comprometer a fertilidade, como para aquelas que simplesmente desejem adiar a maternidade. De facto, nos \u00faltimos 10 anos, mais de 300 mulheres procuraram o IVI com problemas de fertilidade derivados da endometriose.<\/p>\n

Para o Dr. Jo\u00e3o Calheiros Alves, ginecologista, especialista em medicina reprodutiva do IVI Faro<\/strong>, na atualidade o enfoque cl\u00ednico em rela\u00e7\u00e3o a esta doen\u00e7a est\u00e1 a mudar. \u201cN\u00e3o houve nenhum avan\u00e7o no tratamento sintom\u00e1tico da endometriose nos \u00faltimos nos, continua sem existir cura. A diferen\u00e7a \u00e9 que agora o diagn\u00f3stico e in\u00edcio do tratamento s\u00e3o mais pragm\u00e1ticos e isso ajuda a melhorar a qualidade de vida de quem padece endometriose.\u201d<\/p>\n

\u201cAntes podia demorar at\u00e9 6 anos at\u00e9 ser diagnosticada a endometriose a uma mulher e poucos m\u00e9dicos a tratavam. A idade m\u00e9dia em que se deteta esta doen\u00e7a \u00e9 aos 27 anos. Calcula-se que cerca de 70% receberam anteriormente diagn\u00f3stico errado, comenta o ginecologista”.<\/p>\n

A falta de informa\u00e7\u00e3o, junto com a aus\u00eancia de consciencializa\u00e7\u00e3o social sobre este problema, provoca que muitas destas mulheres se sintam sozinhas e incompreendidas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 dor.<\/p>\n

\u201cO nosso trabalho passa por consciencializar a sociedade de modo geral e os profissionais de sa\u00fade para a exist\u00eancia e consequ\u00eancias desta patologia na vida da mulher. Felizmente o nosso trabalho come\u00e7a a surtir resultados. Contudo come\u00e7amos a deparar-nos com um outro problema. A falta de profissionais que compreendam verdadeiramente a doen\u00e7a e se dediquem a aprofundar os seus conhecimentos. E assim acompanhar de forma adequada as portadoras desta patologia,\u201d salienta Susana Fonseca, presidente da Associa\u00e7\u00e3o Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose<\/a>.<\/p>\n

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Índice<\/p>\nToggle<\/span><\/path><\/svg><\/svg><\/span><\/span><\/span><\/a><\/span><\/div>\n