O IVI anunciou o apoio com 25 mil libras por 5 anos para a Oxford University Hospitals NHS Foundation Trust. O investimento ser\u00e1 utilizado para a expans\u00e3o do servi\u00e7o cl\u00ednico que permitir\u00e1 que menores de 18 anos afetados pelo cancro, possam ter filhos no futuro driblando os efeitos colaterais da quimioterapia\/radioterapia, tratamentos estes nocivos para a fertilidade.<\/p>\n
A funda\u00e7\u00e3o IVI e a divis\u00e3o de I+D (pesquisa e desenvolvimento) do IVI formam parte de um programa de investiga\u00e7\u00e3o em colabora\u00e7\u00e3o com o departamento de Obstetr\u00edcia e Ginecologia da Universidade de Oxford Nuffield. O objetivo \u00e9 ampliar o conhecimento sobre o tratamento da infertilidade em diferentes cen\u00e1rios cl\u00ednicos, o que inclui a oncofertilidade.<\/strong><\/p>\n Gra\u00e7as a esta doa\u00e7\u00e3o ser\u00e1 poss\u00edvel realizar o congelamento de c\u00e9lulas-tronco do esperma, no caso dos meninos, e tecido ov\u00e1rico, no caso das meninas, para prevenir a perda da fertilidade futura destas crian\u00e7as. No entanto, por ainda n\u00e3o terem atingido a puberdade, a preven\u00e7\u00e3o da perda da fertilidade \u00e9 mais complexa no caso de cancros infantis, n\u00e3o sendo poss\u00edvel realizar a j\u00e1 tradicional vitrifica\u00e7\u00e3o de ov\u00f3citos e s\u00e9men<\/a>, como no caso de pacientes adultos.<\/p>\n Hoje em dia gra\u00e7as aos not\u00e1veis avan\u00e7os na luta contra o cancro infantil, mais de 80% dos menores sobrevivem a esta doen\u00e7a. No entanto cerca de 10% deles podem ter problemas para ter filhos no futuro em virtude dos efeitos colaterais dos tratamentos de quimioterapia ou radioterapia.<\/p>\n