{"id":24370,"date":"2015-04-01T14:40:32","date_gmt":"2015-04-01T14:40:32","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.ivi-fertilidade.com\/pt\/?p=1965"},"modified":"2022-04-12T15:33:38","modified_gmt":"2022-04-12T15:33:38","slug":"ovulos-qualidade-ou-quantidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ivi.pt\/blog\/ovulos-qualidade-ou-quantidade\/","title":{"rendered":"\u00d3vulos: Qualidade ou Quantidade?"},"content":{"rendered":"
\u00d3vulos: c\u00e9lulas sexuais femininas, cient\u00edficamente conhecidas como gametas. Causadores de tremendos desgostos e artif\u00edcios de mil alegrias, os \u00f3vulos s\u00e3o os grandes protagonistas no processo da reprodu\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/p>\n As mulheres come\u00e7am a ovular na adolesc\u00eancia, normalmente, a partir dos 11 anos, e a ovula\u00e7\u00e3o termina por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Os \u00f3vulos maduros v\u00e3o sendo libertados durante os ciclos menstruais que a mulher tem ao longo da sua vida. A cada 28 dias come\u00e7a um novo ciclo no qual, se o \u00f3vulo n\u00e3o \u00e9 fecundado, resulta a menstrua\u00e7\u00e3o. As mulheres\u00a0nascem com um n\u00famero infinito de \u00f3vulos, cerca de um milh\u00e3o, mas v\u00e3o perdendo os mesmos ao longo da sua vida e, <\/strong>quando atingem a adolesc\u00eancia, restam apenas uns 300.000. Durante a sua fase reprodutiva, cada mulher conta com cerca de 400 \u00f3vulos, procedentes da pr\u00f3pria ovula\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/p>\n Quando se produz a ovula\u00e7\u00e3o, um dos ov\u00e1rios liberta um \u00f3vulo, j\u00e1 maduro, que percorre a trompa de Fal\u00f3pio onde, neste caso, ocorre a fecunda\u00e7\u00e3o. Neste momento come\u00e7a o desenvolvimento embrion\u00e1rio para que, ao chegar ao \u00fatero, se possa produzir a implanta\u00e7\u00e3o do embri\u00e3o. Se o \u00f3vulo fecunda, acaba por se desintegrar e \u00e9 reabsorvido pelo corpo da mulher.<\/strong><\/p>\n No caso de pacientes que se submetem a tratamentos de reprodu\u00e7\u00e3o assistida, deve realizar-se uma estimula\u00e7\u00e3o dos ov\u00e1rios, para se conseguir um \u00f3timo n\u00famero de ov\u00f3citos. Mas, o que ser\u00e1 melhor? Ter muitos \u00f3vulos maus ou poucos \u00f3vulos mas de boa qualidade?<\/strong><\/p>\n Ainda que pare\u00e7a mentira, chegamos a pensar que muitos valem mais que poucos. Mas \u00e9 ent\u00e3o que nos deparamos com a vari\u00e1vel \u201cqualidade\u201d. Nestes casos, pode observar-se a diferen\u00e7a que existe entre a qualidade e a quantidade, analisando a fertilidade relacionada com a idade das mulheres. Desta forma, uma mulher com 18 anos tem 86% de fertilidade mas com o avan\u00e7ar do tempo, e chegando aos 42 anos, apenas tem 36%. Estes dados revelam a import\u00e2ncia de engravidar antes que a fertilidade baixe significativamente pois, nesse momento, nem qualidade nem quantidade ser\u00e3o suficientes para alcan\u00e7ar a gesta\u00e7\u00e3o. No entanto, pode acontecer que uma mulher com 38 anos tenha, ainda que em menor quantidade, melhores \u00f3vulos que uma mulher com 20 anos e, por isso, que seja mais f\u00e9rtil.<\/p>\n