No \u00faltimo dia da nona edi\u00e7\u00e3o do Congresso IVIRMA avaliou-se o uso de testes gen\u00e9ticos pr\u00e9-implantacionais tradicionais em compara\u00e7\u00e3o com os mais recentes, considerados n\u00e3o invasivos. Para analisar as vantagens, desvantagens e caracter\u00edsticas de ambos, os m\u00e9dicos Dagan Wells e Carmen Rubio participam neste debate.<\/p>\n
Dagan Wells, passou quase tr\u00eas d\u00e9cadas a estudar anomalias gen\u00e9ticas embrion\u00e1rias e a sua dete\u00e7\u00e3o precoce, \u00e9 atualmente professor da Universidade de Oxford. Al\u00e9m disso, dirige a Juno Genetics, um laborat\u00f3rio de diagn\u00f3stico cl\u00ednico de \u00faltima gera\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m com sede em Oxford. Por sua vez, a Dra. Rubio \u00e9 a Diretora de Investiga\u00e7\u00e3o Gen\u00e9tica Embrion\u00e1ria dos laborat\u00f3rios da Igenomix.<\/p>\n
O Dr. Dagan Wells argumenta que tipo de testes oferecem uma \u201cabordagem promissora\u201d, mas avisa que ainda n\u00e3o est\u00e3o prontos para uso em cl\u00ednicas, porque os resultados que produzem n\u00e3o s\u00e3o t\u00e3o precisos quanto os fornecidos pelos m\u00e9todos mais invasivos. \u201cDevemos prestar o melhor atendimento aos nossos pacientes e \u00e9 por isso que n\u00e3o acredito que os testes n\u00e3o invasivos neste momento sejam vi\u00e1veis \u200b\u200bo suficiente. Apresentam muitos falsos positivos, ou seja, embri\u00f5es classificados com anomalias que n\u00e3o s\u00e3o realmente afetados por nenhuma anormalidade gen\u00e9tica. Tamb\u00e9m h\u00e1 casos de falsos negativos, nos quais o embri\u00e3o tem uma anomalia, mas \u00e9 erradamente classificado como se n\u00e3o a tivesse.”<\/p>\n